Rodolpho Parigi e a nova pintura

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009


A arte sofreu diversas transformações ao longo dos anos e, atualmente, explorando as mais diferentes mídias, acabou por deixar para trás o ofício da pintura. Em contraposição a esse fato, está em cartaz na Galeria Nara Roesler a primeira exposição individual do jovem artista Rodolpho Parigi. Composta por 10 trabalhos em papel, pinturas e colagens, a mostra apresenta uma reinvenção contemporânea da pintura, que tantos dizem já haver se extinguido.

Parigi tem apenas 31 anos e se formou na FAAP recentemente, em 2007, mas já chamou a atenção de críticos e importantes colecionadores de arte. Trabalhando com cores cítricas e formas geométricas, o artista compõe telas que se assemelham a uma visão acelerada e contemporânea de paisagens metropolitanas.

Tratam-se de pinturas inovadoras, de obras que contemplam o passado e o presente, mixam elementos do concretismo e da op art com o presente/futuro extravagante das cores cítricas e vibrantes do mundo digital. O resultado instigante é de uma explosão de acontecimentos que percorrem cada centímetro das telas.

Concrete Blond, de Rodolpho Parigi compõe, através da reinvenção pintura, um belíssimo e instigante retrato de seu tempo.

Exposição: Concrete Blonde – Rodolpho Parigi
Até 14 de março de 2009
De segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h.
Galeria Nara Roesler galeria térreo
Av. Europa, 655 – São Paulo. Tel: 11.3063-2344 Fax: 11.3088-0593
Site: http://www.nararoesler.com.br/ / E-mail: galeria@nararoesler.com.br

bazar bazar bazar bazar bazar!!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Peço desculpas pela demora, mas a vida está corrida...como podem imaginar logo logo vem coleção de inverno para aquecer todos vocês e tá dificil de parar para postar aqui!!
Enquanto colho informações para minha proxima postagem sobre território internacional, deixo aqui uma dica do que está rolando agora na cidade:

Maria Filó: uma marca recém aberta em São Paulo que veio lá do Rio. Muito bacana, cheia de estampas e coisas fofas, e o melhor de tudo, com preço de loja carioca. Melhor ainda, a liquidação da Maria Filó. Eu não conhecia a loja e cheguei no melhor momento. Tá um preço ótimo, você paga bem por um diferencial incrivel. Já pelo site você consegue entender a linguagem da marca: http://www.mariafilo.com.br/
Fica no shopping Higienopolis.

Bazar Dona Pink: a loja onde eu trabalho ha 3 anos está com um bazar de coleções passadas. Peças super fofas, muito laço, muita estampa, muita flor e borboletas por um preço muito bom. De 29,00 a 189,00, de camiseta a sobretudo de lã. http://www.donapink.com.br/
Tá incrivel, fica essa dica: Rua Harmonia, 218 ou Rua Peixoto Gomide, 1757.
( A FOTO É DO CATALOGO DO INVERNO 07, E MOSTRA UM MINIMO DO QUE TEM NO BAZAR. ESSA ESTAMPA DE CASA QUE É FOFÉRRIMA TEM EM CAMISETA, VESTIDINHO....É TUDO!)



Falando sobre laços....: a Carina Duek também faz a linha romântica e sua loja na vilinha da Peixoto está com peças de liquidação e o showroom de inverno que está lindissimo - escuro ,mas lindo-vale a pena conferir . Me apaixonei pelos sapatos e pelas peças em tricot.
E pra dar de puxa saco, tem também minha amiga querida Mellina Nunes que expõe suas peças lindas na Gazar, em Alphaville e é ultra talentosa. Suas coisas são super cheias de detalhes e muito femininas. É bem diferente de tudo o que tem por ai: http://www.mellinanunes.com.br/.


Desculpem a correria!!
See u soon!

Pós moderno

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

. (Bienal de Veneza de 1980)

Trago aqui a definição da palavra "pós-moderno", assunto sempre presente em estudos pessoais, jornais, revistas, mesa de bar...assunto polêmico!

Para muitos o movimento pós moderno pode ser considerado como um movimento critico e coerente com o seu tempo histórico, enquanto que para outros, representa um movimento cínico comercial e superficial...

Existem várias vertentes de criticas, muitas nem esbarram uma nas outras, e outras já se pode estabelecer um elo. A questão é que para entender o movimento pós moderno é preciso entender o movimento cultural e econômico que acontece nos anos 70, aliado às fragilidades que começam a aparecer no movimento moderno a partir dos anos 50.

Com a crise do fordismo ( o capitalismo que até os anos 50 tinha uma função mais "integradora"), torna-se um capitalismo avançado que tem como função a desintegração, uma vez que não se baseia mais na mão de obra da indústria e no seu mercado consumidor. Esse "novo capitalismo" se baseia no setor terciário da sociedade, onde o mercado e a renda são para poucos.

Esse é um fato econômico que explica a des-estruturação do movimento moderno arquitetônico. Já que não vai mais ser uma arquitetura de reconstrução e voltada para o operário.

Isso vai gerar também transformações culturais, econômicas e políticas. A sociedade vai querer acompanhar uma velocidade de acontecimentos que esse capitalismo gera. Como a internet, a televisão, a globalização...
Portanto não existe mais um "tempo" só. Mas sim vários. Isso de uma certa forma permite a diversificação, ou seja, a sociedade já não pode ser vista de uma forma coletiva, existem diversidades.
O individuo passar a ser visto no individual e não mais no coletivo. As filosofias que explicam a sociedade de formas totalizantes irão cair e perde espaço para as filosofias que tentam entender o individuo com a sua experimentação do mundo. É o fim da sociedade de massa e da padronização.

É nesse contexto que surge o " movimento pós moderno", uma vez que admite tudo isso. Nesse movimento os manifestantes vão buscar vivenciar e entender essa diversidade e ao mesmo criticar a postura do movimento moderno, criticando principalmente o seu formalismo. Por exemplo, o urbanismo pós moderno não propõe nada, pois sabem que o próprio sistema não admite um padrão, um planejamento ( caracteristicas presentes no urbanimo moderno). Assim entende-se o movimento como uma reação às respostas "imediatas".