ROMA

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


Conforme prometido começo meu texto dando o endereço do bar que lhes falei anteriormente: Via Bergamo, 24.
E daqui, sigo contando minhas próximas dicas sobre Roma, começando com as Termas de Caracalla , uma enorme construção criada pelo imperador Caracalla em 217 d. C., onde os romanos tomavam banhos quentes ou frios.
Para quem não sabe, o banho na cultura romana significava um ritual de purificação e também um centro de convívio social, onde pobres e ricos se encontravam. A construção, gigantesca tinha capacidade de abrigar em torno de 1500 usuários e se manteve em funcionamento por aproximadamente 300 anos até que foi destruída pelos bárbaros.
Vale a pena conhecer , a imensidão do lugar e as ruínas quase intactas nos permitem imaginar tudo o que acontecia ali da forma mais real o possivel.
Continuando trajeto por grandes ruínas históricas, não posso deixar de falar do Coliseu. Maravilhoso, colossal ele era usado como um teatro em que aconteciam os grandes espetáculos de entretenimento da época. Lutas envolvendo os chamados gladiadores e animais dos mais selvagens, entretiam a sociedade. Além disso, os lugares onde cada um sentavam representavam status e poder.
O local foi usado durante 500 anos aproximadamente, desocbriu-se mas aidna hoje, está quase inteiro e super bem mantido. Dizem que muito do seu mármore foi levado para contruir a igreja do vaticano.......
Bem próximo ao Coliseu há um espaço, de ruínas também com gramado onde os lutadores treinavam antes de entrar em cena. Dica de "comida": Vale olhar pra frente quando estiver aqui e atravessar a rua para ir a uma sorveteria deliciosa, como a maioria em Roma. Não deixe de tomar os sorvetes da cidade, são divinos.
Há uma também do ladinho da Fontana Di Trevi, que é outro grande ponto turístico deslumbrante da cidade. Quando estiver lá, não esqueca de jogar duas moedas, uma desejando voltar e outra desejando o que quiser. É um lugar inesquecível!
dicas:
Restaurante Il Vineto( não fui, mas minha irmã foi e disse que é imperdível, delicioso! Tem bruschettas sensacionais e fois gras e mussarela de bufala deliciosas!!):
via Vittorio Veneto 6.

Lojinha de pedras, vidros, materiais para bijuterias e botões ( pra quem gosta de acessórios de moda- ou melhor, materiais para acessorios de moda - é grande, linda e colorida): OFFICINE
vicolo del governo vecchio 60
ou
via della stelletta 21

Tem essa loja que eu conheci em Milão, mas vou deixar o endereço dela em Roma primeiro. É maravilhosa, mistura roupas lindas super conceituais de grandes nomes , coisas de casa ( umas almofadas bordadas super diferentes!) , acessórios e elementos de design. Super clean, com detalhes de muito bom gosto, é uma loja bem sofisticada , pra gente que gosta e entende. Vale a pena ficar um bom tempo nela, é um ambiente cheio de novidades e coisas super originais.
Via Del Babuíno 155/ a Roma

OUTLET da TAD: segunda a domingo das 10:30 as 19:30
Piazza Adriana 10/ a

É isso por hoje.


No proximo post, falarei sobre a galeria Borghese( INCRIVEL!!!!)


Ah!!! E feliz natal para todos !!

Paulo Monteiro na Estação Pincoteca

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008






As duas salas da Estação Pinacoteca abrigam, com curadoria de Taisa Palhares, esculturas, pinturas e desenhos de Paulo Monteiro. São, ao todo, 140 obras que montam um panorama do trabalho do artista de 1989 a 2006.

Seus desenhos, que parecem querer escorregar para fora da tela, são compostos por linhas finas e curvas que permeiam o espaço e transparecem o pulso do artista. O caminho das linhas traz certo aspecto musical à obra, como se os traços pudessem ser cantados em seus agudos e baixos.

As pinturas, por sua vez, parecem vir dos desenhos, porém nelas, o gesto do artista sobre a tela fica marcado, são obras com certo caráter expressionista que, porém, não abandonam a delicadeza dos desenhos. O gesto da pincelada fica claro e o que era “limpo” se torna mais caótico, visceral, porém as cores suavizam um possível caráter brutal da obra.

Duas obras parecem querer transpor a tela, elas ganham volume com as massas de tinta empregadas pelo artista, quase como se a pintura estivesse em progressão a caminho da escultura.

Já as esculturas, feitas em chumbo, compõem inversões dos desenhos. O que era linha desaparece e o que era vazio ganha corpo, transformando o traço em massa, volume, peso.

Paulo Monteiro: Uma Seleção 1989-2008 vale a pena ser visitada por mostrar experimentações com o desenho e a pintura e seu possível caráter tridimensional da escultura. A mostra fica aberta ao público até o dia 22 de fevereiro de 2009.

OBS: Infelizmente não encontrei fotos de esculturas do artista, apenas as que posto aqui



Estação Pinacoteca

Largo General Osório, 66 - Luz - São Paulo/SP
Fone:(11) 3337-0185
Funcionamento: De terça a domingo, das 10h00 às 18h00
Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (1/2 entrada). Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha e idosos pagam meia entrada.
Crianças com até 11 anos não pagam.

The Story of Stuff

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008




O video é longo, a voz (dublagem) dela é chata...mas vale a pena!
Um pouco provocativo nos faz refletir sobre a nossa cultura de consumo...

ROMA

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Peço desculpas aos leitores pelo meu atraso...não tive como postar antes e confesso, estou numa correria que terei de ser breve nesse post!
Falarei sobre Roma, será em partes pois foi uma viagem longa e Roma é uma cidade repleta de coisas pra contar.
Meu primeiro dia, na realidade noite, em Roma foi delicioso. Chegamos e fomos para nosso hotel observando tudo o que tem de lindo na cidade... O taxista, super gentil foi nos situando e explicando sobre cada monumento que passavamos, até chegar na VIA CALABRIA , N 17- WWW.HOTELPRISCILLA.IT. Recomendo o hotel, é simples mas gostoso e tem o melhor café da manhã da minha vida( pra quem gosta de nutella e queijos)!!
A noite, passeei pelas redondezas, o hotel fica super bem situado, é pertinho da La Rinascente, uma loja de departamentos italiana excelente com 5 andares super bem destribuídos- os quatro primeiros andares são de roupas femininas, masculinas, lingeries e infantil de marcas famosas: Prada, D& G, Raulph Lauren etc... e o ultimo são de roupas femininas e masculinas de marcas bacanas mas bem mais em conta- na viale certosa (http://www.rinascente.it/webapp/) e também cheio de bares e restaurantes em volta. Próximo ao hotel tem um lugar pequenininho bem legal que vende pizza em pedaços, não anotei o endereço exato mas é cheio disso por lá e eles tem a melhor pizza de morango com nutella!! Por fim, , ainda por ali o Fassoni, um café bem sofisticado e com bastante movimento, recehado de doces coloridos e maravilhosos!! Esse eu tenho o cartão, mas não está comigo agora, não deixarei vocês sem, prometo!!

Fico por aqui, preciso correr mas fica minha dica para o final de semana... uma exposição de roupas de papel feitas por uma artista super bacana Isabelle de Borchgrave, está rolando na FAAP, ainda não fui mas pretendo ir no próximo final de semana...:


Data: De 12 de Outubro a 14 de Dezembro de 2008 Horários: de 3ª a 6ª feira, das 10h00 às 20h00.Sábados, Domingos e Feriados, das 13h00 às 17h00.Local: Museu de Arte Brasileira da FAAP Endreço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis01242-902 São Paulo SPTel: 55 11 3662-7198E-mail: museu.secretaria@faap.br

A excitante e calma Paris França, de Gertrude Stein

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


“Paris França é excitante e calma. (...) Então há dois lados num francês, lógica e moda e é por isso que o povo francês é excitante e calmo”. Em torno dessas idéias e por meio de um texto muito livre a escritora norte-americana Gertrude Stein escreve Paris França, seu livro autobiográfico, porém mais uma biografia de Paris através de seu olhar do que de si própria. Stein discorre livremente sobre a moda, a culinária, a arte, a guerra, os animais, o povo francês, sua civilidade e suas relações anti-intimistas e monta assim uma visão muito particular de tudo o que considera importante nessa região na qual vive.


Nascida nos EUA e criada entre o país e a França, Stein adota sua capital como, segundo ela, a outra cidade que todo o artista deve ter além de sua terra natal. O livro expõe a França de Gertrude, uma visão de Paris partindo de suas experiências próprias “Afinal, todos, ou seja, todos os que escrevem estão interessados em viver dentro de si mesmos para contar o que existe dentro de si mesmos”, escreve.


Escrito em 1939, ano do início da 2ª guerra mundial, o livro enxerga um país parte da crise européia, que já havia passado por uma grande guerra e vivia o medo da iminência de outra. Em contraposição, havia a elegância, a efervescência do circuito das artes e a explosão da moda francesa, sinais que, segundo a autora, provam a existência de vida dentro de uma cultura.

“Os loucos anos 20”, a geração desencantada com a guerra, como a dos anos 60, uma geração que passa por uma contestação de valores estabelecidos é comparada pela autora com a juventude do século e com a rebeldia vivida por todo francês antes de se tornar um adulto civilizado. A França da influência dos Estados Unidos e do rádio, com os novos movimentos contestadores na arte e na literatura aparecem nas memórias de Stein como um momento juvenil do novo século que iniciava.

Depois dos anos 20, há a total decadência do liberalismo e o domínio dos regimes fascista e nazista como política emergente da época, além da Guerra Civil espanhola que leva muitos espanhóis para a França. Essa aparece como uma ilha, cercada pelo fascismo da Alemanha, Itália e Espanha. Na democracia francesa, junto à política da Inglaterra remanesce frente às pressões de direita, nessa ilha democrática européia cercada por tanta tensão, nasce o livro de Gertrude Stein.

Porém, em contraposição ao contexto histórico sombrio da época, o modo que Gertrude monta sua obra, através do fluxo de consciência, traz um texto livre, que flui além das regras gramaticais e cria uma insinuação quase infantil, algo tão solto quanto uma história contada por uma criança. Dessa forma adorável a autora compõe seu panorama do início do século XX francês.

Paris França, de Gertrude Stein, mistura características do ensaio, da autobiografia e recortes de ficção, compondo um livro no qual os gêneros se misturam e através do par de opostos, “excitante e calma”, retrata maravilhosamente a cidade das luzes do início século XX.